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Jordânia – Lente de aumento

Um giro pelas regiões turísticas e as grandes atrações da Jordânia. Ao final, nossas indicações para conhecer duas delas por meio de visitas virtuais interativas

O Monastério, em Petra, a atração mais conhecida da Jordânia (foto: Pixabay)


Nossa série Lente de aumento viaja para a Jordânia. A ideia do projeto, que aborda semanalmente países para os quais a Polvani oferece roteiros turísticos, é apresentar um panorama das principais regiões e atrações de cada um deles. Ao final, sempre indicamos endereços eletrônicos que entregam um ótimo nível de interatividade e informações detalhadas sobre dois destes pontos. Essas visitas virtuais não substituem a sensação única de colocar os pés nesses lugares, mas viajar também inclui sonhar e planejar. E a gente segue ao seu lado para transformar essas ações em boas aventuras.



UM GIRO PELA JORDÂNIA

Cenário de filmes como Lawrence da Arábia (1962) ou Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), a Jordânia é um dos países mais fascinantes do Oriente Médio. Cidades ricas de história, desertos com espetaculares paisagens e as águas quentes do Mar Morto formam um conjunto de grandes atrações, onde se destaca Petra, considerada a oitava maravilha do Mundo Antigo. Fundada em 312 a.C., a cidade cresceu como um dos eixos da Rota da Seda, por onde passavam as caravanas que ligavam a China e a Índia à Europa. O Oriente e o Ocidente também deixaram marcas na arquitetura dessa localidade, famosa por seus prédios esculpidos nas rochas. Apesar de sua importância no passado, Petra ficou praticamente esquecida do século 14 até 1812, quando foi redescoberta pelo viajante suíço Johann Ludwig Burckhardt.

Petra, a "Cidade Perdida" (foto: Shutterstock)


Amã, antes de se tornar capital do país em 1921, era um pequeno vilarejo agrícola, localizado entre o deserto e o fértil Vale do Rio Jordão. No Balad (Centro Histórico) concentra-se o comércio, com mercados e lojas de todos os tipos, onde barganhar faz parte da compra. Lanchonetes e quiosques de rua oferecem comidas com especialidades árabes conhecidas pelos brasileiros, como o falafel (bolinhos de grão-de-bico fritos) ou o shawarma (carne preparada no espeto e fatiada, num sistema bem similar ao do nosso “churrasco grego”). Amã atualmente tem mais de 4 milhões de habitantes (quase a metade da população do país). Os bairros modernos estão nas colinas, próximos de monumentos do Império Romano, quando a cidade era conhecida como Filadélfia. Além do Teatro Romano e do Templo de Hércules, a antiga Cidadela de Amã também conserva testemunhos de outras épocas, como a Igreja Bizantina e o Palácio de Umayyad.

O Templo de Hércules; o Teatro Romano; interior do Palácio de Umayyad; e um panorama da capital Amã (fotos: Pixabay)


Em Jerash, 45 quilômetros ao Norte da capital, encontra-se um sítio arqueológico do período greco-romano, com ruínas de Decápolis, um conjunto de dez cidades construídas no século 3 a.C. por um dos generais de Alexandre Magno. Os destaques são o Templo de Zeus e o Fórum, em formato oval. Outra importante cidade histórica è Madaba, no caminho para o Sul do país. Citada na Bíblia como Medeba, ficou conhecida por seus mosaicos bizantinos, entre os quais um mapa da Palestina, do século 6, na Igreja de São Jorge. Outra obra espetacular é a que retrata cenas da tragédia de Fedra, na Sala Hipólito, no interior de uma antiga mansão. Animais e elementos simbólicos decoram outros lindos mosaicos em uma capela do século 4, no alto do vizinho Monte Nebo, de onde Moisés viu a Terra Prometida antes de concluir o seu Êxodo. Mais próximo da fronteira com Israel, em Betânia do Além Jordão, o atrativo é outro episódio bíblico: o batismo de Jesus Cristo.

Ruínas de Jerash; e os mosaicos da Igreja de São Jorge e numa capela do Monte Nebo (fotos: 1 - Pixabay; 2 - Wikimedia; 3 - Flickr | Elias Rovielo)


O Mar Morto, além de fazer parte dos roteiros pela Terra Santa, está circundado por hotéis e resorts de várias categorias, todos dotados de centros de relaxamento ou curas medicinais. Os estabelecimentos mais luxuosos dispõem, inclusive, de piscinas com a água do mar, que é indicada para tratamentos estéticos em virtude de sua alta concentração de sal e minerais.

Um dos resorts e uma praia do Mar Morto, ambos no território da Jordânia (fotos: Wikimedia)


Dois terços dos 89.342 quilômetros quadrados da Jordânia são ocupados por áreas desérticas. Ao Norte, na divisa com o Iraque, surgem os primeiros Castelos do Deserto, uma série de palácios construídos na maior parte pela dinastia Umayyad, entre os séculos 7 e 8. Exemplos de arquitetura islâmica, com mosaicos e afrescos inspirados nas tradições persas e greco-romanas, destacam-se os castelos de Qusayr Amra (Patrimônio Mundial da UNESCO), al Karak e Shobak. Ao Sul, próximo da fronteira com a Arábia Saudita, o deserto de Wadi Rum oferece uma paisagem espetacular, com formações rochosas de diferentes tamanhos que surgem no meio da planície de areia avermelhada. Aliás, por causa dessa cor, o local também serviu de cenário para o filme Perdido em Marte (2015).

Os castelos de Shobak e Qusayr Amra; e o deserto de Wadi Rum (fotos: 1 e 3 - Pixabay; 2 - Wikimedia)



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Abaixo, você encontra sugestões de visitas virtuais em dois ícones da Jordânia, o sítio arqueológico de Petra e Tiraz, instituição que abriga um acervo com mais de 2 mil trajes árabes dos séculos 19 e 20. Se você não os conhece, é uma chance de saber um pouco mais sobre eles e preparar a sua viagem presencial a esses lugares. Se você já foi, trata-se de uma boa chance para matar saudades e descobrir, ou explorar mais, algum aspecto que você deixou de lado no seu tour.


PETRA

foto: Pixabay


O sítio arqueológico de Petra é Patrimônio Mundial da UNESCO, uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo – título concedido pela organização suíça New Open World Corporation – e, sem dúvida, o maior símbolo turístico da Jordânia. A "Cidade Rosa", nome recebido em função da cor de suas pedras, começou a ganhar forma no início do século 4 a.C. como a capital dos nabateus. Nesta época, essa tribo árabe dominava a rota de comércio entre os atuais territórios da Arábia Saudita e da Síria. Os nabateus também eram talentosos escultores em rocha sólida e exímios construtores de métodos para coleta de água em áreas desérticas (duas características evidentes em Petra). Com o domínio romano na região, a cidade viu sua importância econômica perder força no fim da Antiguidade. No ano 551, um forte terremoto selou o seu destino, destruindo-a quase completamente. Esquecida no tempo, Petra só voltou à luz no mundo Ocidental quando o explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt encontrou as suas ruínas em 1812. Hoje é a atração mais visitada do país.


O site selecionado usa o recurso do Google Street View para circular pela área próxima do Al Khazneh, a "Câmara do Tesouro". Seu pórtico ficou famoso no filme Indiana Jones e a Última Cruzada (1989). Também vale assistir ao vídeo a seguir para se ter uma ideia mais abrangente do complexo.


Acesse o site aqui.



TIRAZ (Widad Kawar Home for Arab Dress)

Foto: Divulgação


Tiraz, em Amã, é o endereço de um impressionante acervo de trajes árabes, sobretudo palestinos e jordanianos, dos séculos 19 e 20. Eles foram reunidos ao longo de mais de 50 anos pela colecionadora palestina Widad Kawar. Além dos mais de 2 mil itens de roupas, entre vestidos e fantasias, há tecidos, joias e fotografias na exposição do museu.


O site selecionado traz três exposições online – que mesclam fotos e textos – sobre tecidos, tintas e técnicas de bordado de dez regiões da Palestina e da Jordânia; a história dos vestidos reais palestinos; e joias de prata do Oriente Médio. A coleção do endereço eletrônico ainda apresenta 141 itens, que podem ser agrupados por seis grandes temas, popularidade, datas das peças e cores.


Acesse o site aqui.



Abaixo, um passeio em vídeo por Petra:



Interessado em saber mais detalhes sobre roteiros que te levam à Jordânia? Então consulte o nosso tour Terra Santa ou entre em contato conosco para planejar uma viagem personalizada ao país.



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