Um giro pelas regiões turísticas e as grandes atrações da França. Ao final, nossas indicações para conhecer duas delas por meio de visitas virtuais bem interativas
Museu do Louvre, em Paris (foto: Wikimedia)
Nossa série Lente de aumento viaja à França. A ideia do projeto, que aborda semanalmente países para os quais a Polvani oferece roteiros turísticos, é apresentar um panorama das principais regiões e atrações de cada um deles. Ao final, sempre indicamos endereços eletrônicos que entregam um ótimo nível de interatividade e informações detalhadas sobre dois destes pontos. Essas visitas virtuais não substituem a sensação única de colocar os pés nesses lugares, mas viajar também inclui sonhar e planejar. E a gente segue ao seu lado para transformar essas ações em boas aventuras.
UM GIRO PELA FRANÇA
A França é o país mais visitado do mundo e a sua capital está entre os três destinos preferidos por turistas internacionais. Paris recebeu quase um quarto dos 85 milhões de estrangeiros que conheceram o território francês em 2019. A Torre Eiffel, ícone que identifica a cidade, faz parte de um cenário deslumbrante composto pelas pontes sobre o Rio Sena, elegantes palácios, monumentos históricos e bairros charmosos, como Montmartre, San Germain-des-Prés e Marais. Entre os inúmeros atrativos da Cidade Luz, destacam-se o Museu do Louvre, o Arco do Triunfo e a Catedral de Notre-Dame. Nas proximidades de Paris encontram-se atrações para todas as idades, como os parques da Eurodisney, na localidade de Chessy, ou os extraordinários palácios de Versailles e Fontainebleau.
Uma rua de Montmartre e a Ponte Alexandre III, em Paris; o Palácio de Versailles; um corredor do Palácio de Fontainebleau; e uma atração da Eurodisney (fotos: 1 e 2 - Pixabay; 3 - Wikimedia; 4- Pixabay; 5 - Flickr)
O segundo destino mais procurado pelos turistas é a glamorosa Costa Azul, no sudeste da França. Nice é a principal cidade da região, que tem praias famosas como Cap d'Antibes, Cannes e Saint-Tropez. A vizinha Provence, conhecida por seus campos de lavanda e pela produção de perfumes, atrai outros milhares de visitantes, que se encantam com a beleza de Saint-Paul-de-Vence e Aix-en-Provence, conhecem o Palácio dos Papas, em Avignon, e se surpreendem com os importantes monumentos romanos de Arles e Nimes.
Praia de Cannes; campo de lavanda em Provence; Saint-Paul-de-Vence; Avignon; e Nimes (fotos: 1 e 2 - Pixabay; 3 - Wikimedia; 4 - Shutterstock; 5 - Wikimedia)
A presença romana também é marcante no Vale do Ródano, na capital Lyon e nas localidades de Orange e Vienne. O legado do antigo império inclui ainda o cultivo de vinhas, que começou no século 1, deu origem a um dos produtos mais apreciados da França e se transformou em atração turística por meio de deliciosas rotas de vinhos, como as que margeiam os rios Rhône (Ródano, em português) e Saône. As zonas vinícolas da Borgonha e de Champagne, em 2015, foram reconhecidas como patrimônios mundiais da UNESCO. Na primeira, se destacam as rotas que começam na capital Dijon e circundam a graciosa Beaune, com seu museu dedicado ao vinho. Já na região que empresta o nome ao famoso espumante, a parada obrigatória é em Epernay, cortada pela Avenue de Champagne, onde estão as sedes e as adegas subterrâneas das principais vinícolas.
Place des Jacobins, em Lyon; vinhedos na região de Champagne; Palácio dos Duques de Borgonha, em Dijon; e aqueduto em Beaune (fotos: 1 e 2 - Pixabay; 3 - Shutterstock; 4 - Pixabay)
Outras notórias rotas do vinho estão na Alsácia, que podem ser realizadas em cruzeiros fluviais pelo Rio Reno, passando por Estrasburgo e visitando Colmar, cidade caracterizada pelo casario em estilo arquitetônico semelhante ao da vizinha Alemanha. No Vale do Loire, os vinhos brancos complementam o passeio entre os maravilhosos castelos de Chambord, Chenonceau e Amboise. O grand final para uma boa parte dos enófilos é Bordeaux, considerada a capital do vinho francês, ponto de partida para visitar as vinícolas da região e conhecer localidades charmosas, como Saint-Émilion.
O casario de estilo germânico em Estrasburgo e Colmar; os castelos de Chambord e Chenonceau; Bordeaux; e a localidade de Saint-Émilion (fotos: 1, 2 e 3 - Pixabay; 4- Flickr; 5 - Wikimedia; 6 - Pixabay)
Para quem aprecia a natureza, a França oferece cenários variados e muito interessantes. A começar pela ilha da Córsega, no Mediterrâneo, com suas praias de areias brancas e as formações rochosas dos calanques. As fronteiras do país têm duas das maiores cadeias montanhosas da Europa: os Pireneus, na divisa com a Espanha, e os Alpes, que a separam da Itália. Chamonix, aos pés do Mont Blanc, fica a apenas 22 quilômetros de Courmayeur, no lado italiano. Já o Lago Leman marca a fronteira com a Suíça e, bem perto dali, está a linda Annecy, cidade cortada por uma série de canais. Por falar neles, o Canal da Mancha separa a França da Grã-Bretanha, que, desde 1994, são ligadas pelo Eurotúnel. Por lá, passa o trem de alta velocidade Eurostar, que percorre os 324 quilômetros entre Paris e Londres em pouco mais de duas horas. A costa setentrional também é banhada por um pequeno trecho do Mar do Norte e pelo Oceano Atlântico, totalizando quase 2 mil quilômetros de litoral, de Dunquerque na Alta França à Biarritz, na Nova Aquitânia, o País Basco francês.
Bonifácio, na Córsega; Chamonix; e Annecy (fotos: 1 - Pixabay; 2 - Flickr; 3 - Pixabay)
A Normandia representa muito bem o Norte do país, com sua natureza exuberante, riqueza história e tradições gastronômicas, como o queijo que leva o nome da cidade de Camembert e o licor produzido no Departamento de Calvados. A capital Rouen conserva importantes monumentos medievais e góticos, além de cultuar a heroína Joana D'Arc, que lá morreu em 1431. As praias de Étretat e Côte d'Albâtre inspiraram o impressionista Claude Monet, falecido em Giverny, onde se encontra a casa do pintor, com seus magníficos jardins. A localidade mais visitada da região é o Mont-Saint-Michel, que abriga uma abadia construída entres os séculos 11 e 16. A cidade, com pouco mais de 30 habitantes, fica a 58 quilômetros de Saint-Malo. De acordo com a maré, que chega a variar 15 metros, a colina pode se transformar em uma pequena ilha.
Vista da cidade de Rouen; falésias de Étretat; a abadia de Mont-Saint-Michel; e Saint-Malo (fotos: 1 - Wikimedia; 2 e 3 - Pixabay; 4 - Flickr)
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Abaixo, você encontra sugestões de visitas virtuais em dois ícones da cidade de Paris, a Catedral de Notre-Dame e a Torre Eiffel. Se você não os conhece, é uma chance de saber um pouco mais sobre eles e preparar a sua viagem presencial a esses lugares. Se você já foi, trata-se de uma boa chance para matar saudades e descobrir, ou explorar mais, algum aspecto que você deixou de lado no seu tour.
CATEDRAL DE NOTRE-DAME DE PARIS
Foto: Pixabay
A Catedral de Notre-Dame de Paris, dedicada à Virgem Maria, é um dos grandes símbolos parisienses e uma das mais belas e famosas construções góticas do mundo. Localizada na Île de la Cité, onde a capital francesa nasceu, e envolvida pelas águas do Rio Sena, ela começou a ser erguida no século 12 (em 1163) e só ganhou traços finais quase 200 anos depois, em 1345. Seu estilo arquitetônico está refletido na verticalidade de suas altas torres e colunas internas, bem como no colorido e na exaltação da luz dos seus grandiosos e lindos vitrais. No alto da fachada, as figuras sombrias das gárgulas e quimeras que "guardam" o templo só reforçam a sua mística especial.
Infelizmente, em 2019, um grande incêndio causou graves danos ao teto, ao pináculo e as rosáceas do edifício. A catedral deve seguir fechada para o público até, pelo menos, 2024, a atual data prevista para a conclusão de todos os reparos. Hoje, apenas a Cripta Arqueológica, na esplanada da Notre-Dame, está aberta aos visitantes.
O site selecionado nos traz a oportunidade de não ter que esperar tanto tempo para conhecer ou rever a Notre-Dame. Entre os destaques, na coleção de 166 itens, listados por popularidade ou numa linha do tempo, estão uma enorme quantidade de gravuras, pinturas e fotos antigas da catedral. Em meio a eles, aproveite a chance para assistir a um breve vídeo com alguns atrativos da fachada e da parte interna do templo.
Acesse o site aqui.
TORRE EIFFEL
Foto: Pixabay
Construída para ser o arco de entrada da Exposição Universal de 1889, a Torre Eiffel extrapolou, e muito, essa função. A estrutura de ferro projetada pelo engenheiro Gustave Eiffel é, hoje, o edifício mais alto de Paris, o monumento pago mais visitado do mundo e o maior símbolo da França. O colosso de 315 metros de altura, fincado no Campo de Marte, bem próximo do Rio Sena, pode ser visto de praticamente qualquer local de Paris. E, como não poderia deixar de ser, seus patamares mais altos – são três ao todo – oferecem um cenário lindo e abrangente da Cidade Luz.
O site selecionado tem quatro exposições (fotos e textos de apoio) que versam sobre o projeto, a construção, a inauguração e os primeiros visitantes, e a configuração dela pós-exposição, no início do século 20. Além de acessar 71 itens relacionados à torre, o visitante pode aproveitar uma visita ao segundo pavimento da torre por meio do recurso Google Street View. E desfrutar uma infinidade de ângulos mágicos de Paris.
Acesse o site aqui.
A seguir, um fantástico passeio em imagens de drone pela bela capital francesa, Paris:
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