Um giro pelas regiões turísticas e as grandes atrações da Alemanha. Ao final, nossas indicações para conhecer duas delas por meio de visitas virtuais bem interativas
O Portão de Brandemburgo, na capital Berlim (foto: Pixabay)
Nossa série Lente de aumento viaja para a Alemanha. A ideia do projeto, que aborda semanalmente países para os quais a Polvani oferece roteiros turísticos, é apresentar um panorama das principais regiões e atrações de cada um deles. Ao final, sempre indicamos endereços eletrônicos que entregam um ótimo nível de interatividade e informações detalhadas sobre dois destes pontos. Essas visitas virtuais não substituem a sensação única de colocar os pés nesses lugares, mas viajar também inclui sonhar e planejar. E a gente segue ao seu lado para transformar essas ações em boas aventuras.
UM GIRO PELA ALEMANHA
Localizada no centro da Europa, entre o Mar do Norte e os Alpes, a Alemanha oferece ao turista um extraordinário mix de atrações e meios de transporte que primam pela qualidade e eficiência. História antiga e contemporânea, patrimônio cultural e belezas naturais, cenários de fábulas e construções modernas podem ser vistos pelos quatro cantos do país, que ocupa um território de 357.386 quilômetros quadrados, comparável ao de Mato Grosso do Sul.
Castelo e o belo cenário natural da região de Allgäu, no Sul da Alemanha (foto: Pixabay)
A Baviera é certamente a região que mais simboliza a diversidade alemã. As tradições do passado estão presentes nas cervejarias, com suas mesas e bancos de madeira, onde a bebida é generosamente servida por homens e mulheres vestidos com trajes típicos. A Alemanha atual é representada pelas indústrias de alta precisão e famosas fábricas de automóveis. Sua natureza se caracteriza por verdes vales e montanhas alpinas com picos nevados. Casas coloridas e castelos, como o de Neuschwanstein, complementam a paisagem de cartão-postal. Ao longo da famosa Rota Romântica, de Fussen a Würzburg, encontram-se dezenas de vilarejos medievais, com destaque para Rothenburg ob der Tauber. No coração da capital Munique, a Marienplatz é dominada pelo Neues Rathaus, prédio neogótico com o célebre carrilhão Glockenspiel (jogo de sinos, na tradução literal).
A medieval Rothenburg ob der Tauber; o Castelo de Neuschwanstein; o Lago Hintersee, em Ramsau; jardim barroco em Würzburg; e uma vista do alto da Marienplatz, em Munique (fotos: 1 e 2 - Shutterstock; 3 e 4 - Pixabay; 5 - Shutterstock)
No Oeste do país, a cosmopolita Frankfurt é conhecida pela sua importância econômica e por ser sede de várias feiras e exposições internacionais. Também é ponto de partida para um dos mais belos passeios: o Vale dos rios Reno e Mosel. A bordo de um barco ou em automóvel, de Mainz a Koblenz, se aprecia uma paisagem maravilhosa, formada por extensos vinhedos e charmosos povoados no alto das colinas. Colônia, a metrópole às margens do Reno, tem como principal atração a catedral em estilo gótico, com suas torres de 157 metros de altura.
O contraste entre a Frankfurt moderna e a histórica; passeio de barco pelo Rio Reno; vinhedos nas margens do Rio Mosel; e Colônia, com a sua imponente catedral gótica (fotos: Pixabay)
Próxima de Frankfurt, mas em direção Sul, no estado de Baden-Württemberg, encontra-se Heidelberg, antiga cidade universitária, ligada a grandes escritores como Goethe e Mark Twain. O seu Altstadt (Centro Histórico) é caracterizado por casas com tetos vermelhos e pela ponte sobre o Rio Neckar. A vizinha Baden-Baden, mais próxima da divisa com a França, é a porta de entrada da Floresta Negra. Bosques e montanhas repletos de abetos, pastagens e vinhedos, pequenos lagos, cascatas e cidadezinhas encantadoras como Friburgo. Outra maravilha da natureza é o Lago de Constança, que marca uma tríplice fronteira, com a Suíça e a Áustria.
Heidelberg, com seu castelo no alto; uma rua de Baden-Baden; o cenário típico da Floresta Negra; Friburgo; e o Lago de Constança na cidade de Lindau (fotos: 1 - Needpix; 2 e 3 - Pixabay; 4 - Wikimedia; 5 - Pixabay)
No lado oposto, no Norte do país, a multiétnica Hamburgo é a segunda cidade mais populosa da Alemanha e um dos maiores portos europeus. Ela recebe milhares de visitantes para o seu Mercado de Natal, uma verdadeira tradição nacional. Entre as outras localidades da antiga Liga Hanseática, aliança de importantes centros mercantis criada no final da Idade Média, destaca-se a graciosa Bremen, porto fluvial até hoje muito movimentado, ligado ao Mar do Norte pelo Rio Weser.
O Mercado de Natal, em Hamburgo; e a área histórica de Bremen (fotos: Pixabay)
A parte oriental do território alemão, de 1949 a 1990, foi uma nação separada, a República Democrática Alemã. Berlim era dividida por um muro e tinha o lado ocidental cercado, com poucos e controlados acessos. Com a reunificação da Alemanha, a cidade se abriu também para o turismo, ganhou vida com a reforma de prédios e desmonte de fábricas, tornou-se um dos centros culturais mais importantes do mundo. Considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO, a Museumsinsel (Ilha dos Museus), no Rio Spree, abriga cinco magníficos museus, entre eles o Pergamon.
Vista aérea de Berlim; a catedral da cidade; e o Portão do Mercado de Mileto, no Museu Pergamon (fotos: 1 - Wikimedia; 2 - Pixabay; 3 - Wikimedia)
A apenas 35 quilômetros de Berlim, em Potsdam, capital do estado de Brandenburgo e uma das sedes do Reino da Prússia, encontra-se o belo Palácio Sanssouci. Outras localidades que merecem ser visitadas no Leste do país são Dresden e Leipzig. A primeira é conhecida como “Florença do Elba”, em referência à cidade italiana cortada pelo Rio Arno. No belo conjunto arquitetônico do seu Centro Histórico, se destaca o Palácio Residenzschloss. Em Leipzig, a música atrai visitantes desde o século 18, graças à orquestra da bela Gewandhaus, uma espetacular sala de concertos. Lá também há o museu dedicado ao genial Johann Sebastian Bach, próximo da Igreja de São Tomás, onde o compositor dirigiu o coro e local de seu túmulo.
O Palácio Sanssouci, em Potsdam; a sala de concertos Gewandhaus, em Leipzig; e uma panorâmica noturno do Centro Histório de Dresden (fotos: 1 - Pixabay; 2 - Wikimedia; 3 - Pixabay)
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Abaixo, você encontra sugestões de visitas virtuais em dois ícones da capital Berlim, o Museu de Ciências Naturais (Museum für Naturkunde) e a Ópera Alemã de Berlim (Deutsche Oper Berlin). Se você não os conhece, é uma chance de saber um pouco mais sobre eles e preparar a sua viagem presencial a esses lugares. Se você já foi, trata-se de uma boa chance para matar saudades e descobrir, ou explorar mais, algum aspecto que você deixou de lado no seu tour.
MUSEU DE CIÊNCIAS NATURAIS (MUSEUM FÜR NATURKUNDE)
Esqueletos de dinossauros numa das salas de exposição do museu (foto: Flickr | Daniel Mennerich)
Criado em 1810, funciona como museu e instituto de pesquisa. Sua coleção de mais de 30 milhões de itens, nas áreas de zoologia, paleontologia, geologia e mineralogia, é vista por mais de 700 mil pessoas por ano. Entre os destaques do acervo estão o maior dinossauro montado do mundo, o Giraffatitan, um fóssil muito bem conservado da primeira ave conhecida, a Archaeopteryx lithographica, uma coleção de minerais que representa 75% dos existentes na Terra, uma boa diversidade de meteoritos e o maior pedaço de âmbar do planeta.
O site selecionado traz doze exposições online, que mesclam fotos e textos. Entre elas, constam uma sobre o dinossauro Giraffatitan – com recurso de realidade aumentada; uma sobre a curiosa coleção de modelos grandes de insetos do escultor Alfred Keller; e até uma que discute explicações científicas para as listras das zebras. A coleção do museu também pode ser agrupada por seis grandes temas, por popularidade e por uma linha do tempo. Com o recurso do Google Street View, ainda é possível circular pelos ambientes de exposição e observar, com toda a calma do mundo, seus itens favoritos.
Acesse o site aqui.
ÓPERA ALEMÃ DE BERLIM (DEUTSCHE OPER BERLIN)
Foto: Flickr | Gunnar Klack
A história da companhia de ópera tem início em 1912, no distrito de Charlottenburg, com a construção do prédio original. O atual edifício, sede também do Balé Estatal de Berlim, foi erguido em 1961, 18 anos após um ataque aéreo que destruiu o local. No projeto daquela época, os traços do arquiteto Fritz Bornemann foram inspirados pelos ideais de democratização da cultura que pautaram o surgimento da companhia – a ampla fachada de vidro, sem dúvida, reforça essa ligação com o público. Hoje, seu principal palco tem acústica e linhas de visão excelentes, recebendo estrelas internacionais e abrigando ensaios e apresentações de uma orquestra mundialmente famosa.
O site selecionado traz uma exposição online que ajuda a contar a história da companhia e revela, com auxílio de vídeos, trechos de espetáculos marcantes da casa. A coleção do endereço eletrônico inclui 315 imagens do edifício e, sobretudo, das apresentações artísticas do local. Com o recurso do Google Street View, ainda é possível circular pelo teatro principal – inclusive por áreas adjacentes ao palco; pelo salão do coro; e por salas dos bastidores das produções, como os ambientes de guarda-roupa e de costura.
Acesse o site aqui.
A seguir, um passeio em imagens de drone pelos principais pontos da cidade de Berlim:
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